segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Começo

Como começar de novo. Me pergunto sempre, mas, creio que numca esteja pronto. Tenho certeza que os desafios que aparecem a nossa frente sempre dependem do começo, por mais que este esteja demarcado. Para a vida não existe de fato uma linha de partida e uma linha de chegada. Do ponto de vista biológico, sim, representados pela a vida e a morte.

Na nossa jornada os marcos de início nem sempre estão claros. Podemos estar casados antes de termos realizado o matrimônio. Sermos pais antes de termos filhos, e muitas vezes, parece que não conseguimos ser pais mesmo tendo filhos.

Começar na vida sempre é díficil, pois somos presos aos nossos preceitos, valores e tudo o que vivemos. Não é fácil de quebrar paradigmas. Por mais que digamos que faremos diferente dos nossos mestres, nos apegamos aquilo que vivemos, as experiências que tivemos na nossa infância. Tudo o que sentimos e vivemos, por mais que sejamos diferentes de nossos genitores, está escondido em nós.

A vida pode se imaginar uma jornada, onde, muitas vezes temos que caminhar sozinhos. Como a jornada é longa, nem sempre uma bagagem completa e grande é a melhor pedida. Esta bagagem pode ser pesada, desageitada e durante o caminho pode se demonstrar inútil e termos que descartar o que julgavamos importante. Por isso, acho que em uma longa jornada, nada melhor que levar somente o essencial, o que temos certeza que podemos carregar, e assim tornar o caminho menos doloroso e mais prazeroso, para nos preocuparmos com a paisagem e não com o peso da bagagem.

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