Uma descrição de domingo perfeito para mim:
Acordo de manhã, até as nove horas, para aproveitar o dia. Dou um delicioso beijo a quem amo como primeira tarefa do dia. Me espreguiço. Estou preparado para começar a jornada.
Preparo um café da manhã simples, com delicias disponíveis em casa. Um chá de maçã com canela, um pão com geléia e tudo mais. Acho que devem ser umas dez da manhã. Acordo meus amados, que estão para casa e tomo o simples, porém delicioso desjejum em família. Isto basta para mim.
Acho que depois do café da manhã já devem ser umas onze horas. Vem a decisão: almoçar em casa ou fora. Proponho almoçar em casa, por que não uma comida simples ao som de tango, blues, paralamas, por que não uma diversidade de músicas para regrar a comida. Fica bom.
Decisão de almoço: arroz carreteiro. As crianças gostam de ajudar com o corte dos legumes, e, até colocar a água no arroz. Algo simples. E assim, com gosto de alho nas mãos, e colheres e pratos sujos, acho que é uma hora da tarde. Almoço em família, todos à mesa compartilhando a benção da existência e do encontro. Somente para complementar, no Domingo é proibido lavar louça.
Depois do almoço uma curtição no sofá com a amada, estirado e descansando, conversando sobre o que fazer nas férias, para onde ir, o que fazer na semana, e, por que não tirar uma espinha. Pode ser nojento, mas, para mim, é romântico. Pode ser só uma mesmo não precisa de mais que isso.
Agora deve ser umas três da tarde, então resolvo sair com os pequenos e a amada para dar uma volta, à casa de um amigo, à praia, ao parque, para descontrair e desviar o momento, ter um momento diferente da semana inteira.
O fim de tarde chega, lá pelas oito da noite podemos ter uma janta simples e ir para a TV, ou outra atividade. Para mim isso é simplicidade, para muitos é até o desenho do tédio. Não sei, o domingo para mim, deveria ser o tédio em pessoa. Descanso sem compromisso.